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quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Namoro: você só sabe como é...

Quando você é criança uma das coisas que reina na cabeça é brincar. Video-game, futebol, coca-cola e essas coisas. Mas como ninguém fica criança para sempre. A vida se encarrega de colocar outras prioridades em nossas vidas, além de responsabilidades. É caro leitor, os dias passam e quando você menos espera, já se encontra na faixa dos "20 e poucos anos".

Sempre encarei relacionamentos como algo sério, bonito e chato. Muito chato. Eu explico: quantos relatos de pessoas infiéis, namoros que começaram lindo, quase poéticos e terminaram de forma trágica ou triste? Pois é, não foram poucos. O negócio está tão "pra frente" que já existem três sites especializados em traição. Sem qualquer remorso ou vergonha você pode colocar sua melhor foto no site, elencar suas preferências, inclusive sexuais, e marcar vários encontros num único dia. Tudo isso de graça. Se não bastasse as rede sociais, aí vem isso.

Não quero aqui dizer que não existe o amor. Aquela palavrinha que move montanhas, enriquece o bolso de cantores(a) de todo o mundo e também é sinônimo de casos passionais dignos de seriados policiais televisivos. O amor e o ódio são co-irmãos. Nesse ínterim há outros sentimentos que permeiam cada um deles como a raiva, o ciúmes e por aí vai. Jovens de 12, 13 anos já manifestam esse sentimento logo na infância pela professora substituta, pela amiguinha de classe.

O que ocorre é que os solteiros sempre buscam alguém para chamar de "meu" e os casais buscam o tal amor todos os dias numa relação. Isso é cíclico. Todos os dias, 24 horas por dia sete dias na semana. É ou não é algo trabalhoso conciliar isso aos afazeres, trabalhos e tudo o mais?
Procurar alguém para ficar ao seu lado não é como escolher um bom vinho. Com o tempo o vinho fica cada vez melhor já numa relação os dois tendem a ficarem desgastados, brigas costumam serem frequentes e o mesmo entusiasmo de antigamente não fica nítido nos olhos.
Meus pais são um exemplo disso. Há mais de 25 anos juntos, eles continuam dormindo na mesma cama, olhando um para o olho do outro, se respeitando, mas aquele romance do passado digno de uma trilha sonora de um bom bolero nem de longe se nota. Enfim, é o tempo que teima em pesar sobre nossas expressões faciais, sobre nossa saúde, beleza, disposição e mais cedo ou tarde...

Portanto, ninguém é tão forte o bastante de viver 50 anos sem nunca ter esperado pela pessoa amada e nem fraco o suficiente para viver sem ninguém. Iniciei ha dois meses esse "ciclo". Espero ter encontrado a formulá secreta para a felicidade.

Abraços,
Au revoir.