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domingo, 15 de maio de 2011

Um mês em Belém do Pará

"Bacana é ainda me ver aqui no meio do nada, sozinho e longe de todo o mundo"

Mas olha que essa não é a primeira vez que fico sozinho em uma cidade, um Estado desconhecido. Meu primeiro golpe ocorreu em Mato Grosso. O digníssimo sonho de "ser alguém" em terras distantes das quais eu fui criado era um standart de ouro para min. É claro que o que faz um cearense voar ou até mesmo caminhar lá do norte do país até o sul que não a sua busca ao lugar ao sol. Comigo não foi diferente.

Apoiado por um amigo em comum, juntei duas malas, uma sacola com uma blusa, outra com o travesseiro e mais uma com um cobertor e tomei o avião. O interessante era que lá eu não sabia o que me esperava e por isso não era tão assustador. Eu não tinha compromisso com nenhuma empresa, instituição, ninguém. Era meio que uma viagem de férias, longe da família e com data marcada para voltar. Conheci gente no curto período que fiquei lá e só voltei por que reconheci que não dava mais. Minhas forças haviam se esgotado, não fazia mais sentido minha estadia lá mesmo meu amigo me dizendo pra lutar mais e meus pais podendo mandar mais grana.

O motivo que se fez mais alto foi o sentimento de voltar para casa. O mesmo que estou sentindo agora depois desse tempo todo. Não tem mais a conversa no bar com os amigos. Aquele telefonema rápido e pum, galera toda reunida. Me perguntaram se eu tivesse o convite de sair do meu Estado para trabalhar eu aceitaria. Sempre respondi que sim, mas não sabia as consequências disso. Bom, sim ou não, estou muito feliz, mas sinto a falta de todos que me rodeiam em casa.

Mas, acontece que já se passaram 44 dias foram de casa trabalhando e apesar dos pesares, não sou daqueles que desistem e voltam a trás até por que estou ganhando, e, não ao contrário.

Aquele Abraço.
Até mais.

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