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quarta-feira, 4 de maio de 2011

A realidade é uma só

Na casa da gente a visão do jornal é totalmente diferente da de quem vê diante do teleprompter, do preview(visão do video que antecede a televisão) diante da TV. Ora, briguei, discuti e venci contagiando quem ainda não tinha a minha idéia sobre o jornalismo.
Salvo o livro que eu, como ex - REDE GLOBO, entendo perfeitamente. William Bonner sabe o que faz, Ali Kamel entende do que faz e Carlos Henrique Schoreder sabe mais ainda os caminhos do jornalismo. Hey, sou recém-formado(e daí?), passei pelos melhores do jornalismo que são da Globo e sem resalvas falo que ali TEM instrução.
Bom, acredito que todos que lêem meu blog já bateram o olho num livro que é comumente ao que o bendito do jornalista/estagiário de TV encontra no dia a dia. Portanto não preciso apresentação, pois, Globo é Globo em qualquer região do país.
Veja que depois de muito tempo eu finalmente resolvi ler o livro do William Bonner e para tanto retrato ações que fazem muito a diferença. Quem não passou pela GLOBO, quem não viu o trabalho ser desenvolvido no dia a dia, salve sem ERROS não sabe o que é jornalismo fiel. Desculpe aqueles que vêem do impresso, das assessorias e tudo o mais.
Eu como NEGRO tive a felicidade de viver isso e tenho muito a oferecer ao mercado de trabalho. SEI QUE TENHO MUITA INSTRUÇÃO NAS MÃOS E NÃO PARO POR AQUI EM APERFEIÇOAR EM CURSOS E NOVAS EXPERIÊNCIAS.
Prezo muito pelas palavras daqueles que traduzo como grandes jornalistas. Os editores de textos que fecham o jornal durante a semana diferentemente de min(que também fecho o jornal durante a semana) zelam pelo trabalho fiel à notícia, por isso são bem ditos na GLOBO.

Ok, Hoje trabalho na Record, mas é a GLOBO que me qualificou pra um dia pisar na RECORD.

Admito que há muito a ser INSTITUIDO. Na emissora é diferente como no livro do BONNER vou dar exemplos simples e diretos: imaginem um McDonald´s sem direção, sem comprometimento e sem vontade de crescer...essa é mais ou menos a situação, ninguém sabe ao certo o que fazer e aqueles que sabem não o fazem com o mesmo engôdo da concorrência. Vou além, talvez soe como uma ofensa e assim por diante, falta o jeito americano de fazer jornalismo.

Ao invés de ajudar, tal ato só dificultaria. A palavra CENTRAL não é só uma palavra. Não. É uma CENTRAL e por isso todos a respeitam. Antes de se referir à uma pessoa que é comum a todo o mundo no unverso "RECORISTICO", essa CENTRAL deveria sugerir respeito, trabalho e muito mais, muito mais. COPIAR isso tá difícil, no entanto não é impossível.

A fórmula é recíproca. Eu vos explico: existem repórter cinematográficos que querem "rasgar" como também editores e tudo o mais, é só juntar eles ao repórter e "vualá" taí uma das grandes chances de sair do ceticismo e por fim do eterno segundo lugar.

Verdade seja dita, a RECORD só ganha naquilo que a GLOBO não está dentro. Entre ver a mesma matéria na GLOBO ou na RECORD, a minha mãe ainda teima pela GLOBO.

Dinheiro aliado a preguiça, falta de conhecimento, dislexia,... dá nisso...
Alô Record, o momento é esse(já que vocês tem dinheiro, o que falta é ter cabeças pensantes). FATLA DIREÇÃO, CAMINHO.

Gente, direção de fotografia, uma coisa considerada por muitos tão banal GANHA PREMIO DE OSCAR, ou seja, senhores e senhoras, quem tem noções de ENQUADRAMENTO DE IMAGENS tem tudo. Não é só APERTAR O PLAY. Não, tsc tsc tsc. É dar voz as imagens que podem passar perdidas.

Quem leu o livro "JORNAL NACIONAL MODO DE FAZER" sabe do que estou falando. Vi e vejo ainda muitas redações fechadas ao ÓBVIO. Um ex - editor do JORNAL NACIONAL me disse: tudo pode ser aproveitado. Para um ingênuo isso não significaria nada, mas para min isso explica muita coisa. Jornalismo é isso, feeling. Você acompanha passo a passo. Antes "a GLOBO se via por lá". Em 2011 "a GLOBO se liga em você" acompanhando as tendências do twitter, facebook e assim por diante.

Meu amigo, o negócio não é brincadeira, mas dia sim ou dia não as coisas vão mudar e caso você tenha tudo nas mãos. Meus parabéns. Porque daqui pra frente o repórter que não acompanhar tendências, ou seja, os editores que sabem das mudanças serão vistos como peças fora do baralho.

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