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sábado, 15 de janeiro de 2011

Rede de desconfianças

Hoje tenho no currículo um grande jornal e na memória a chaga de uma rede de chantagens, mentiras e agressões verbais. Por mais que uma empresa de comunicação não tenha estrutura e organização, nela pelo menos existirá um chefe, um bom chefe que segure o problema e administra - o com seriedade e pulso forte. Acontece que nesses cargos existem pessoas com certa bagagem de experiência e não pessoas que não estão preparadas.

Tive o desprazer de conhecer profissionalmente o jornalismo medroso e tendencioso. Sem nenhum tipo de direção, um “boneco” se coloca no lugar de um grande e experiente jornalista e começa a falar coisas que nem em grandes empresas se houve. O fato é que ele foi colocado ali por razões do destino. Pessoas assim não são comandantes nem líderes, mas, com esse cargo nas mãos você entende realmente como é a cabeça do ser humano (desta espécie). Ele sabe que a vida dele é curta ali, sabe que se alguém melhor, e não precisa ser muito, aparecer, ele está enrolado. Sabe também que no lugar dele e do jeito que ele faz não é preciso muito para fazer. O que o torna maior que os outros é apenas o título como editor, isso ninguém pode tirar dele. Agora, é inevitável quando você fala deste cargo, você quer saber as razões, os motivos e os caminhos pelos quais tais pessoas desbravaram.

Os que estão lá por merecimento erram, os que estão lá por causa de “costas largas” também erram, os que estão lá por que outros o colocaram lá erram também, e, imagine aqueles que caíram lá por acaso? É triste ver que isso ocorre, é triste ver que pessoas sem capacidade usufruem disso, ou melhor, capacidade eles tem, mas não para aquilo. Não é a hora.

Jornalismo baixo, jornalismo para políticos, jornal sem isenção, um insulto ao verdadeiro jornalismo. Fazer parte daquilo não é fácil. Foi muito bom enquanto durou, mas, como já me alertaram... “Você vai lá faz o seu trabalho e depois sai, não absorva nada porque você vai passar, mas aquela prostituição de notícias, isso ninguém vai mudar”. É só olhar nos olhos da pessoa que “sabe que é menos que você” sem mesmo dizer qualquer palavra e ela já o condenará. Não porque você o está julgando, mas porque ele tem medo.

O clima já não era dos melhores. Nesses casos, existe sempre ainda um tagarela que observa as conversas e serve de” leva e trás”. Como é apenas a versão dele e não há defesa, isso se acumula e vira uma bola de neve.

É vergonhoso trabalhar num lugar assim, que apesar de ser um grande jornal, tem “cabeça” de jornal pequeno.

Até mais

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