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quarta-feira, 15 de setembro de 2010

A virada

"A vida às vezes prepara umas coisas pra gente que você não acredita, né?", com um sorisso no rosto foram essas as palavras de meu amigo. Eu diria que ela(a vida) aprontou duas vezes comigo.

Lá estava eu naquela noite de quinta-feira depois de beber meia dúzia de BOHEMIA long-neck. Um dia normal, com pessoas normais. O termômetro assinalava 39º graus.

Estávamos eu mais um amigo. Eu estava lá a poucas horas desanimado por ter visitado tudo quanto é lugar e não ter encontrado o tão falado e sonhado por quem está na fila do INSS, JOB. A cerveja não descia, os olhares das pessoas me incomodavam. Eu queria ir embora de lá, contudo, algo me deu fôlego para prosseguir naquela jornada por mais alguns dias.

Naquela mesma noite, depois da saraivada de cerveja nos ofertamos um salgado mequetrefe de presunto e queijo e uma COKE pra dar aquela rebatida.
Eu aguardava o retorno de vários lugares, um deles era a FOLHA DO ESTADO de Cuiabá. Havia conversado com o Editor Luisão e esperava ele me ligar.
Sucedeu-se então que naquele momento ele apareceu na loja de conveniência do posto e o meu olho repousou sobre ele. Ao me ver o editor estendeu o braço direito e me cumprimentou. Eu ao que elevei o salgado à boca estava surpreso vendo aquela cena. Exitei um pouco e fiz um comentário explicando quem foi aquele homem que me cumprimentou pelo nome dizendo. - "Opa, e aí Alison?" - eu sorri e pensei, - "Agora o quê que eu vou falar?".
Fiquei ali comendo normalmente o dito bolor de massa e presento e queijo quando o homem ao sair da loja me chama novamente e admoesta. - "Ô Alisôn, amanhã você liga lá", referindo-se ao jornal.

Esse foi o 'gás' que eu precisava para sair daquele estado de 'morto' para 'vivo'(de 0 a 100) novamente. Pensei em provisão divina. Numa cidade com mais de 400 mil habitantes duas pessoas se encontrarem nessas condições é digno de notoriedade.

Enfim, contudo, no dia seguinte a resposta não veio e acabou virando nada aquele encontro. Mais uma promessa vazia.

Mas uma semana depois eu descobriria que não era essa a única peça naquele safári.


A surpresa(melhor) estava por vir a mais de 800 km de distância. Era do interior.

Acompanhe.

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