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quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Números de uma empreitada de vida

De 17 de Julho a 11 de Setembro de 2010 - Foram 57 dias, R$1.000 reais investidos, mais de dois mil quilômetros percorridos nas nuvens e muito suor depreendido; pra simplificar tudo. Do clima úmido e agradável daqui de Rio Preto na casa de meus pais é que você se dá conta do quão maravilhoso é o simples "ar". Se desse para comprar, acredito que os gran finos de Mato Grosso já teriam mexidos seus pauzinhos a fim de importar isso dos Estados vizinhos e com certeza, uma 'guerra pelo ar' já teria se instaurado. Mas essa é uma prosa pra outro post. (pensamentos futuristas)

Digo isso para dramatizar a "gravidade" da situação por lá. Mas isso aos olhos de um ainda rio-pretense por destino e paulista por naturalidade. Quem mora por lá tá pouco se lixando com o que pensam nós paulistas e tudo o mais.

Acontece que 'a vida é uma caixinha de surpresas' já dizia um humorísta que você certamente deve lembrar. A minha estadia lá foi duradoura e empolgante do início ao fim. Aprendi com aquele povo ao lidar com as pessoas, no cuidar de uma casa sozinho, ao pagar as contas, na solidariedade e na malandragem também por que não? Andando, na maioria das vezes, com pouco mais de 10 cruzeiros no bolso só para pegar a condução do ônibus muitas vezes me vi encurralado se comia uma esfiha e voltava à pé ou engolia a fome mas voltava pra casa "um pouco menos todo molhado de suor". Mas isso e outros muitos percalços aos quais passei nada se compara com o aprendizado vivído.
Na ida deixei claro que meu objetivo maior era profissional, mas contava também com a bagagem pessoal que eu conseguiria nesses dias. Foi fantástico. Especial pra min. Agradeço muito a Deus por prover o nessessário para que minha família pudesse me ofertar esse "mundo distante e novo", coisa que nem eles puderam ver.

Tenho que agradecer também ao meu amigo e parceiro de todas as horas, André. Assim, sem sobrenome, por que o mundo inteiro sabem quem ele é. Mais que um irmão ele foi o cara que segurou a barra na hora que precisava(e dava). Passamos bons tempos ali naquela cidade.

O futuro à Deus pertece e eu fiz de tudo para auxilia-lo(apesar Dele não precisar) a pensar naquilo que eu escolhi pra min. Bom, como minha mãe acabou de dizer. "Estas letras vão me fazer rir de alegria ou chorar de contentamento amanhã".

Fico com a primeira opção, obviamente.

See you folks.

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