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quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Até quando sociedade?

A busca por sucesso hoje é incansável. Muitas pessoas se de um ano para o outro não pensarem isso, pedem o equivalente. Carro novo, casa nova, dinheiro, fama, bens materiais. Eu me incluo nessa.
O socialismo capitalista e nossa condição cada vez mais instável devido às crises financeiras nos levam a este triste habito que já é corriqueiro. Em longo prazo o que se nota é que nossos netos, filhos e demais da grande árvore genealógica sofrerão do “mal do capital”. E por si só, a segregação é inevitável. Pessoas com um salário mínimo ou mesmo os “submarinos”, trabalhadores autônomos que mês por outro passam um sufoco danado na matemática do “hoje tenho muito amanhã tenho pouco” serão vitimas disso.
“É difícil viver assim. Sorte que meus filhos não moram comigo senão seria impossível sobrevivermos; minha namorada, eu e minha filha pequena com pouco mais de R$ 500,00 reais.”, diz um morador classe média da zona leste de Rio Preto. Mas é assim que o Governo e a vida se mostram. O abrupto soprar do vento nas manhãs de segunda a sexta-feira é sem sombra de dúvida um desafio para muitos.
Do mesmo modo, a meu ver, que tentativas para coibir a violência, contra qualquer abuso para com o meio ambiente e para firmar alianças no comércio exterior fracassaram... Devido à sagaz moeda que teima em se mexer dia após dia nas bolsas de valores de todo o mundo. A sociedade ainda não viu o pior.
Sirvo-me de um exemplo que de longe é maravilhoso, contundente, oportuno, poético e paradigmático. Num ano em que mal se iniciou e logo na virada do ano fomos alçados pela catástrofe em Angra dos Reis, oito mortos. Dias depois tivemos outro baque. Dessa vez foi Haiti devastado. “Mostre sua fúria natureza” foi uma das frases que eu ouvi de especialistas e cientistas no assunto. Nos dois casos, a população se prontificou a ajudar as vitimas destes desastres. A urgência foi no Haiti, país pobre que tinha base fixa da Força Aérea Brasileira muito antes dos terremotos foi e está sendo tratado como “prioridade” por autoridades nacionais e internacionais. Mídia, políticos, artistas e todos os que estavam acostumados a olharem apenas para o umbigo se uniram a fim de ajudar a quem mais está precisando.
Infelizmente só há mudança em última instância, quando quase tudo está perdido. Quando perderemos a oportunidade de nos darmos uma chance?

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